Este sonho tanto pode ser um reflexo do inconsciente com uma pura realidade, mas seja o que for, a verdade é que ultimamente tem-me dado para sonhas com antigas colegas de turma, mais especificamente aquelas que não gostavam de mim nem eu delas. Desta vez calhou uma rapariga que conheci no 5º ano, e que a minha melhor amiga também conheceu quando esta se mudou de escola, e que voltei a ver no 10º ano, quando conheci a minha melhor amiga.
Resumindo, eu estava numa casa, no primeiro andar a falar com essa colega, sempre no seu tom emproado achando-se superior aos outros, ela tinha-me pedido - quase como se fosse uma ordem - para eu vir ao rés-do-chão dizer ao inquilino que tinha de sair porque ela simplesmente não o queria lá. Eu comecei a sentir o ódio e o desprezo dela em cada palavra. E assim fiz, desci as escadas e entrei na portinha, a casa estava numa bagunça total, e quem é que eu vejo muito timido, atrás de uma caixotes como se fosse um miudo abandonado? O Michael Jakson. Fiquei pasmada, o que é que ele estava a fazer ali? Mas entreguei-lhe o recado, e percebi de imediato que mais valia não o ter feito por chorou ainda mais alto dizendo que ela não podia fazer isso com ele porque não tinha onde ir viver.
Eu sabia que ela não ia desistir, e sentia o ódio dela. Depois, na rua, vi uma vizinha que conversava com outra, e elas é que me disseram que ela só estava a fazer isto porque queria ficar com o que era meu, queria ser como eu, e então tinha que se livrar de mim e o unico meio era expulsar o Michael de casa. Estranho, não? Mas era isso. Sempre achei curioso a forma como em sonhos mesmo o que não tem sentido faz sentido, e depois quando acordamos temos a sensação de que não há nada que ligue os elementos do sonho.
Quando acordei ainda estava com essa sensação de ódio por parte dela, mas será que de alguma maneira ela ainda me odeia por algum motivo? De todo o modo nunca lhe diz mal - embora numa determinada altura tenha tinha muita vontade de lhe dar uma valente açoitada, mas enfim - foi ela que provocou as coisas pelas próprias mãos nos tempos de escola.
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