Uma dor horrível assolou o meu coração transformando-se em revolta!
Uma revolta com um pingo de raiva, por ter perdido o meu namorado pelo facto que nunca ter podido ir depois de jantar beber um café com ele. Como foi possível que eu permitisse que chegasse a este ponto? Como possível eu não perceber que algo não estava bem? Como? Porquê? Porquê perder o homem dos meus sonhos, o amor da minha vida por tal razão? Mas ele tinham razão, eu não podia de maneira nenhuma argumentar. O meu namorado, o meu grande amor, chorava ao meu lado como eu nunca vi! Isto estava a magoá-lo tanto quanto a mim. Terminar um amor tão bonito? Como?
Nos dia seguintes, andei maluca e só me apetecia refilar a barafustar com toda a gente! Fiz planos loucos para sair de casa até que de repente parei. Como se a Cahil estivesse ao meu lado com a mão no meu ombro a dizer para eu ter calma: Isso não te vai resolver o problema. Se fugires de casa, também estás a fugir do problema. Olha-o de frente e combate-o! Aquilo que o Universo te dá, também te pode tirar para que aprendas lições. Isto é uma lição que tens de aprender agora!
Sim, eu ia lutar! Marquei com a minha melhor amiga para passarmos a sair depois de jantar. Desta vez eu tinha argumentos para dizer á minha mãe. Ela fez com que eu perdesse o meu grande amor, fez! Mesmo que não tenha dado por isso, ela fez com que eu o perdesse e fez também com que eu não tenha amigos, sabendo eu que toda a gente da minha tem um monte de amigos com quem sair. Eu só tenho uma amiga, é o que me vale... e agora perdi o meu namorado, ainda mais sozinha estou! Mas depois pensei: Resolvendo o problema, se eu voltar a sair com ele e lha mostrar que posso sair á noite como qualquer outra pessoa talvez ele volte a se interessar por mim.
Sim, eu vou resolver o problema. E assim aquilo que o universo me tirou talvez possa ser devolvido.
Nos dois dias antes de ir sair, a minha mãe ainda resmungou comigo, estranhamente não pelo facto de ir beber um café á noite, mas sim por eu andar triste. Que posso eu fazer? Se me bate aquela dor, e aquela saudade do meu namorado? Fico triste sim, porque olho para a minha mesa de cabeceira assim que acordo e não o vejo, como vi durante dois anos e quatro meses.
O que é que tens? - perguntava-me ela.
Nada mãe! Não tenho mesmo nada. Não tenho amigos, não tenho namorado! Por isso como vês, não tenho nada! - disse-lhe eu sem me importar que ela gostasse ou não.
Finalmente! O Dia... aliás... A Noite!
Acabei de jantar com a família (como sempre) perguntei se alguém ia precisar da minha ajudar para arrumar alguma coisa, disseram-me que não, então fui buscar a minha mala, o meu casaco, as chave do carro e o telemóvel, e sai para casa da minha amiga.
O sol já se tinha posto, gostava de ter mandado uma foto ao meu amor do por do sol, mas enfim, enviei esta. Um dia como este tinha que ser contemplado numa fotografia. Fomos ao café, mas em vez de irmos beber um, fomos ás bolas de Berlim.
Foi espetacular, estar sentada na areia com a minha melhor amiga a comer bolas de Berlim, sem creme, porque não gosto muito, claro que a dela tinha que ter creme!
E fiquei... fiquei... fiquei... ás 22.30h viemos embora. Ela também tinha que ir trabalhar no dia seguinte.
Sem contar com o concerto dos BackstreetBoys, em que fui com o Carlos, este foi o dia mais divertido da minha vida! E a partir daqui há-de repetir muitas e muitas vezes porque este foi apenas a comemoração da primeira batalha, muitas outras virão ate que eu dê esta guerra por vendida.
O Carlos não é nenhum troféu, mas eu espero poder tê-lo de volta como mérito por conseguir derrotar a bola de cristal onde os meus pais me enclausuraram.
Imagem retirada de Deviantart
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