Em Setembro do ano passado escrevi sobre a Estação do Metro de Sete Rios, pois era a primeira vez que andava a sério de metro - e quando digo a sério, não é a fazer viagens esporádicas - e fez-me muita confusão ver os cegos a pedir dentro dos comboios, e até deixei algumas perguntas no ar.
Agora já tive uma espécie de resposta, na SIC passou uma reportagem sobre o Metro e eu vi na internet e estava super ansiosa para ver se aparecia o tal senhor cego da estação de Sete Rios, mas não, nem ele nem outros que eu costumava ver, mas apareceu uma outra rapariga cega que eu acho que só vi uma ou duas vezes no máximo, e aí eu tive a noção do motivo porque eles andam a pedir. De facto aquilo que supostamente recebem por invalidez não deve chegar para nada e os apoios devem ser nulos, e então esta necessidade.
A rapariga contou que consegue pouco mais de vinte euros em cerca de quatro ou cinco horas por dia, quando eu não pensei se soubesse tocar algum instrumento musical, em ir fazê-lo para a entrada do Metro. Pelos vistos ganha-se mais do que num emprego, mas a segurança não é a mesma o que me deixa pouco á vontade com a ideia. Mas voltando ao tema, quando escrevi o outro post estava com ideia de que na realidade também acontecesse por cá as coisas que se retratam no filme - vejam o post referido no inicio - e felizmente estava enganada em relação a isso.
Vejam o video da reportagem. Eu adorei.
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