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sexta-feira, janeiro 07, 2011

Isto é im absurdo!!

Estado português demora cinco meses a pagar

CINCO MESES!!! Enquanto que nós, contribuinetes temos que pagar a tempo e horas e se tivermos o azer de nos atrazar ainda temos de pagar os juros até ao ultimo centimo! Acho uma vergonha o nosso estado ser assim.


Portugal é o País da União Europeia que mais se atrasa nos pagamentos a fornecedores, muito por culpa do Estado, que demora, em média, 141 dias - cerca de cinco meses - a liquidar uma factura. O prazo médio dos estados europeus é de 63 dias.
A Intrum Justitia, consultora internacional especializada em gestão de cobranças, calcula todos os anos o índice de pagamentos dos países, respectivas empresas, particulares e sector público, e nos últimos anos Portugal tem ficado mal na "fotografia". Em relação a 2010 (dados analisados em Maio), o índice de pagamentos português é o pior da UE, com 185 pontos, face a uma média europeia de 155 pontos. Um índice que tem vindo a piorar desde 2005, ao ritmo de um ponto por ano.

Mas não é só o Estado português que dá o exemplo de mau cumpridor em matéria de pagamentos. As empresas portuguesas demoram, em média, 88 dias a pagar, com os valores médios dos restantes países nos 55 dias. Os consumidores, por seu lado, atrasam-se a pagar, em média, 62 dias, face aos 39 registados na UE. E as previsões são de que a situação deverá piorar. Cerca de 55% das empresas portuguesas inquiridas pela Intrum Justitia acreditam que os riscos de pagamentos com atraso irão aumentar ainda mais nos próximos 12 meses. Dos inquiridos, 91% confirmaram estar a receber os pagamentos mais tarde, porque os seus devedores enfrentam dificuldades financeiras devido à recessão.

Em Portugal já está em vigor, desde Outubro, legislação que obriga o Estado a pagar a 60 dias, prazo a partir do qual tem de pagar juros de mora aos seus fornecedores. Apesar da legislação ainda ser recente, Luís Salvaterra considera ser pouco provável que esteja a ser cumprida. Se a legislação comunitária optar por outra formulação, Lisboa poderá reformular esta legislação.


Fonte: DN

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