Nasci a 14 de Agosto de 1985 na Maternidade Alfredo da Costa, estava-se bem la dentro, mas resolvi nascer no dia 14 ás 17:30h da tarde, o meu avô tinha dito que se fosse no dia 15 que os meus pais tinham que me chamar Maria Assunção (por causa do feriado) por isso pus-me alerta vim cá para fora, e os meus pais chamram-me Catarina.
Cresci em Sintra, terra que amo, perto do mar, venerando o mar.
Ao longo de todo o percurso aprendi coisas novas. As mais dolorosas foram na escola, desde o infantário até ao secundário. Ouço os meus pais dizerem que "a escola é o melhor tempo da nossa vida" mas para mim foi o pior tempo, sempre me achei diferente dos outros, nunca tive um unico amigo com quem brincar, nunca tive alguem que sorrisse para mim ou me convidasse para a festa de anos, alias as minhas festas de anos eram uma seca, somente com familia, amigos nem vê-los.
Quando mudei de escola, passei a ter mais disciplinas, mais responsabilidade, mais peso na mochila, e menos amigos na memória. Os colegas de turma começaram entao a inventar nomes para me chamarem -- mas que monstro que eu sou que nem sirvo para ter amigos, era o meu pensamento na altura -- ia para a casa de banho chorar, por vezes passava os intervalos la, mas tive que mudar de estrategia, e fui então para junto da porta da sala da proxima aula. Foi no 8º ano que me apaixonei pela primeira vez, que tormento, ele descobriu e so me despresa, passei a ser o bobo de toda a turma, e chorei, chorei muito, gritei muito e aprendi que este tipo de pessoas nao têm qualquer tipo de valor. E fechei-me a sentimento, a trivialidade, e aos poucos passei a vestir-me como um rapaz, cabelo atado, roupas largas, atitude fechada e arisca.
Quando mudei de escola, passei a ter mais disciplinas, mais responsabilidade, mais peso na mochila, e menos amigos na memória. Os colegas de turma começaram entao a inventar nomes para me chamarem -- mas que monstro que eu sou que nem sirvo para ter amigos, era o meu pensamento na altura -- ia para a casa de banho chorar, por vezes passava os intervalos la, mas tive que mudar de estrategia, e fui então para junto da porta da sala da proxima aula. Foi no 8º ano que me apaixonei pela primeira vez, que tormento, ele descobriu e so me despresa, passei a ser o bobo de toda a turma, e chorei, chorei muito, gritei muito e aprendi que este tipo de pessoas nao têm qualquer tipo de valor. E fechei-me a sentimento, a trivialidade, e aos poucos passei a vestir-me como um rapaz, cabelo atado, roupas largas, atitude fechada e arisca.
Mais uma vez mudei de escola, 10º ano, super revoltada e disposta a nao dar trela a ninguem que me chamasse nomes, estava farta, alem disso a revolta crescia porque ate entao nao sabia o que era ter um namorado, nao podia ir ao cimena, nao podia fazer nada porque nao tinha amigos com quem o fazer.
Foi então que alguem surgiu na minha vida, uma amiga curiosamente com o mesmo nome que eu, arrancou-me toda a raiva tudo aquilo que estava acumulado dentro de mim, soltei o cabelo, encolhi as saias, pintei os olhos e os labios, furei as orelhas para usar brinca, descobri os tops e a roupa justa.
Enfim, transformei-me!
Foi a primeira vez que fomos ao cinema, iamos as duas estudar para a Vila de Sintra, ou para casa uma da outra, ela ajudava-me nos trabalhos e graças as ela superei as minhas dificuldades a matemática. E todos os dias ate hoje continuo a aprender com ela, ja somos amiga há oito anos.
Tres anos depois de a conhecer surge o primeiro namorado, a coisa durou um ano, mas como foi algo muito mau para mim nem vou falar, descori mais tarde que aquilo que era fazia chama-se "violencia no namoro". Fiquei um ano sem ninguem, que medo que todos os rapazes fossem assim.
Mas em Novembro de 2006, conheci um rapaz chamado Carlos, confesso que no inicio tive medo, conheci-o atravez do hi5 e depois marcámos um encontro na Estação de Sintra. Mal cheguei e que ele me viu, deu um salto e veio ter comigo. Fomos apenas dar uma volta na Vila e depois ele foi embora, mas ainda nao tinha terminado. Pensei nele todos os dias, falar com ele no msn, ou por sms, e dei-me conta que em estava a apaixonar, coisa que eu tinha dito que nao ia voltar a acontecer. Ainda tinha medo!
A vontade de o voltar a ver era cada vez maior, mas nao era apenas da minha parte, em finais de Fevereiro fui dar uma volta com ele, no Parque da Vila, foi fixe, e ele tinha-me dito que queria voltar no dia seguinte, era domingo. E eu concordei.
Resumindo, ele tronou-me meu namorado a partir desse dia, e nao existe comparação possivel com o anterior, o Carlos mima-me e gosta de mim de verdade, nao ha mentiras nem falta de dialogo entre nós. Ja namoramos ha dois anos. E quero que continue por muitos mais!
Moral da historia, todos os Patinhos Feios que existem neste mundo, podem um dia desabrochar como uma flor e tornarem-se em magníficos Cisnes e voar pelos céus enquanto os Patos ficam cá em baixo a ver-nos!
1 comentário:
Boa amiga essa =op ^^
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