Em Outubro, a Agência Espacial Norte-Americana levou a cabo uma experiência algo invulgar, em que despenhou dois projécteis numa cratera para levantar poeira que seria depois analisada por uma sonda.
Estes vestígios de água congelada encontrados na cratera de “Cabeus” vão agora ser analisados a fim de se descobrir há quanto tempo — há quantos milhões de anos — existe água na Lua.
“Estamos a desvendar os mistérios do nosso vizinho mais próximo e, por extensão, do sistema solar”, diz Michael Wargo, o cientista lunar chefe da NASA.
A água agora encontrada poderá conter informações, por exemplo, acerca da formação do nosso sistema solar e, dependendo da quantidade, poderá ser usada por futuras missões espaciais.
Entrevistado pela Renascença, o astrónomo José Augusto Matos destaca o facto de, pela primeira vez, existirem “indícios muito fortes de que há, de facto, água nessas zonas polares da Lua”.
O interesse desta descoberta é, para já, meramente científico e, sublinha José Augusto Matos, um cenário onde a existência de água possa permitir a instalação de uma base lunar ou produzir combustível para naves ainda está distante.
“Ainda estamos muito longe de qualquer coisa desse género. Para já, o único interesse disto é o interesse científico. O que será interessante na próxima década é saber ao certo qual é a distribuição dessa água (…) porque aí poderemos ter acesso à quantidade de cometas que foram caindo na Lua ao longo do tempo, e isso poderá ser extremamente interessante para estudar a história do sistema solar”, diz o astrónomo.
O anuncio da NASA sobre a descoberta de água em quantidades significativas na superfície lunar relança a discussão sobre o futuro da exploração espacial.
O assunto é, de resto, tema de um debate que decorre até sábado no Porto. Astrónomos, biólogos, filósofos e teólogos debatem as condições para uma futura expansão para outros planetas e as consequências que isso pode ter para a Humanidade.
O encontro Fronteiras da Ciência é promovido pela Universidade Fernando Pessoa e reúne peritos de vários países para analisar os últimos avanços das futuras naves espaciais e a participação portuguesa no esforço europeu de exploração espacial.
A evolução da exploração do Universo indicia um regresso do Homem à Lua dentro de pouco tempo, tendo já em vista a próxima grande missão que é a chegada de astronautas ao planeta Marte.
Um esforço que, para Joaquim Fernandes, responsável pela organização, se justifica com a ideia de que os recursos terrestres são finitos e que a solução pode estar no espaço.
Retirado do site da Radio Renascença
Estes vestígios de água congelada encontrados na cratera de “Cabeus” vão agora ser analisados a fim de se descobrir há quanto tempo — há quantos milhões de anos — existe água na Lua.
“Estamos a desvendar os mistérios do nosso vizinho mais próximo e, por extensão, do sistema solar”, diz Michael Wargo, o cientista lunar chefe da NASA.
A água agora encontrada poderá conter informações, por exemplo, acerca da formação do nosso sistema solar e, dependendo da quantidade, poderá ser usada por futuras missões espaciais.
Entrevistado pela Renascença, o astrónomo José Augusto Matos destaca o facto de, pela primeira vez, existirem “indícios muito fortes de que há, de facto, água nessas zonas polares da Lua”.
O interesse desta descoberta é, para já, meramente científico e, sublinha José Augusto Matos, um cenário onde a existência de água possa permitir a instalação de uma base lunar ou produzir combustível para naves ainda está distante.
“Ainda estamos muito longe de qualquer coisa desse género. Para já, o único interesse disto é o interesse científico. O que será interessante na próxima década é saber ao certo qual é a distribuição dessa água (…) porque aí poderemos ter acesso à quantidade de cometas que foram caindo na Lua ao longo do tempo, e isso poderá ser extremamente interessante para estudar a história do sistema solar”, diz o astrónomo.
O anuncio da NASA sobre a descoberta de água em quantidades significativas na superfície lunar relança a discussão sobre o futuro da exploração espacial.
O assunto é, de resto, tema de um debate que decorre até sábado no Porto. Astrónomos, biólogos, filósofos e teólogos debatem as condições para uma futura expansão para outros planetas e as consequências que isso pode ter para a Humanidade.
O encontro Fronteiras da Ciência é promovido pela Universidade Fernando Pessoa e reúne peritos de vários países para analisar os últimos avanços das futuras naves espaciais e a participação portuguesa no esforço europeu de exploração espacial.
A evolução da exploração do Universo indicia um regresso do Homem à Lua dentro de pouco tempo, tendo já em vista a próxima grande missão que é a chegada de astronautas ao planeta Marte.
Um esforço que, para Joaquim Fernandes, responsável pela organização, se justifica com a ideia de que os recursos terrestres são finitos e que a solução pode estar no espaço.
Retirado do site da Radio Renascença
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