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O primeiro passo para superar o bloqueio de escritor não é começar a pensar, mas começar a escrever." ~*~ Christopher Rice.

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sábado, agosto 28, 2010

A Guerra - Embuscada

Pensava eu o que período de tréguas ia durar alguns meses, no entanto algo mudou. Uma emboscada do lado contrario apanhou-me de surpresa terminado com o tempo de pacatez e sossego que eu viva há uns tempos.

Tudo começou por causa de uma caixa de bolos. Incrível? Não, verídico!

A minha amiga tinha-me pedido para eu levar a tal caixa á tia dela, visto que eu também ia lá e ia chegar primeiro do que ela. O problema... ou melhor, a cena melo-dramática, gerou-se quando eu disse isto aos meus pais - pensando eu que com a caixa tinha excelente desculpa para sair de casa, mas não, horrível, foi pior a emenda do que o soneto, já dizia o nosso Bocage.
Começaram então os dois a gritar comigo a dizer que eu era doida e maluca - para quem não sabe está aqui um pouco de informação - e que eu precisava de um psicólogo.
Toda a gente tem as suas crenças religiosas, ninguém devia ser condenado por isso (a não ser os terroristas) mas parece que eles não entendem, aquela conversa tomou um rumo que eu não esperava, disseram que eu era doente e que me estava a desgraçar e que estava a gastar o dinheiro deles. Ora como é que eu posso estar a gastar o dinheiro deles se eu de vez enquanto faço umas promoções para ganhar uns trocos e guardo todo esse dinheiro? Como é que pode ser o deles, se mesmo quando a minha mãe me dá porque quer dar, é para a gasolina e eu vou logo por? Como é que pode ser o dinheiro deles? Não é, é meu!
De seguida a conversa tomou novamente outro rumo, este mais sinistro, disseram que como eu me estou a desgraçar, que qualquer dia eles faltam e depois eu vou vender aqui a casa onde moro e o sitio em volta para ter dinheiro e que vou deixar o meu irmão á mingua. Pode isto ser? Nem que eu tivesse de abdicar de tudo isto para ele!
O sermão, que foi o pior que eu já ouvi deles, durou uma hora, desde as oito da noite até ás nove, eles os dois a falar e eu a ouvir, calada, para não lhes dar mais motivos para a coisa piorar e mesmo assim já estava preta.
Subi as escadas e fui para o meu quarto e pus-me a pensar: 

Porra! já não vou poder ir a onde quero por senão ainda pioro as coisa. 

Claro que isto não tinha que ser assim, eu podia bater o pé e ia mesmo, mas e se eles se passassem e me pusessem na rua, como já uma vez ameaçaram? Não, não pode ser. Eu sei que quero sair de casa, mas assim também não ia ter sitio para onde ir, era o caos na minha vida, sem emprego e sem casa!
Bom, no dia seguinte, ou seja, hoje, de manha cedo levantei-me peguei na caixa e fui ter com a minha amiga para lha dar e ficou o assunto encerrado por aqui, voltei para casa, a minha mãe ainda falou comigo durante o dia, mais calma, mas o meu pai não, mas eu nem lhe vou dizer nada, quando aquilo lhes passar eles voltam ao mesmo.


E assim continua a minha guerra, agora vamos ver é o que acontece quando eu quiser sair com a minha amiga para tomar um café.

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