Hoje fizeram-me pensar numa coisa, todos nos procuramos a nossa caixa de sentimentos, o problema é que cada caixa tem mil e uma chaves que a abrem, a muita gente procura uma dessas chaves para a abrir a caixa a ficar com ela. Eu sempre fui daquelas pessoas que chega demasiado tarde com a chave na mão, e quando chego não há nenhuma caixa para abrir, e estou sozinha no meio do vale a ver cada um deliciado com a sua caixa e com o que ela contém.
Num desses dias encontrei uma caixa escondida, uma caixa negra, maltratada, suja, e que ninguém queria e mesmo ao lado dela estava uma chave.
Eu podia abri-la, mas se mais ninguém tinha querido aquela caixa, porque iria eu abri-la? Tive medo, alem disso, todas a outras caixas tinham cores lindas e vivas e aquela era negra e feia.
Mas algo me atraia naquela caixa e abri... dentro dela encontrei o mais bonitos dos sentimentos que mais nenhuma outra caixa tinha, aquela era mesmo única, trazia-me tanta felicidade e harmonia que a quis guardar, para sempre comigo, entendi que aquela era a minha caixa, a que me estava reservada, e quis guarda-la, para ninguém ma roubar, se alguém descobrisse que eu tinha uma caixa melhor que as outras podiam tirar-ma.
Então, tratei-a, limpei-a e até me pareceu mais bonita e lustrosa trazendo-me ainda mais felicidade, e durante dois anos todos os dias eu abria a caixa e cuidava dela e isso fazia-me sentir mesmo muito feliz, não me importava de ter uma diferente, o importante é que para mim era a melhor de todas.
Até que um dia que ao abrir a caixa ela não quis, cuspiu-me a chave para fora e eu fiquei muito triste, e então nessa altura no meio do desespero para voltar a abri novamente a minha caixa vi outra pessoa que me levava o que eu mais gostava, fiquei enraivecida pensando que andei todo este tempo a cuidar daquele caixa para depois outros ficarem com ela, era a minha caixa, ela abriu-a para ela. Ficando eu sozinha apenas com uma chave velha na mão.
Guardei aquela chave durante algum tempo, esperando que a caixa voltasse para mim, mas não voltou, sentia-me mais sozinha que nunca, e de cada vez que via alguém feliz com a sua caixa de sentimentos vinham-me as recordações do tempo que passei a tentar limpar e a encerar a minha para ela depois me abandonar.
Mas é assim, e embora nos custe, temos de deitar fora a chave velha e procurar uma nova, que sirva noutra caixa... mas será que vale a pena cuidarmos das nossas caixas se nem sabemos se alguém as pode roubar de nós?
Num desses dias encontrei uma caixa escondida, uma caixa negra, maltratada, suja, e que ninguém queria e mesmo ao lado dela estava uma chave.
Eu podia abri-la, mas se mais ninguém tinha querido aquela caixa, porque iria eu abri-la? Tive medo, alem disso, todas a outras caixas tinham cores lindas e vivas e aquela era negra e feia.
Mas algo me atraia naquela caixa e abri... dentro dela encontrei o mais bonitos dos sentimentos que mais nenhuma outra caixa tinha, aquela era mesmo única, trazia-me tanta felicidade e harmonia que a quis guardar, para sempre comigo, entendi que aquela era a minha caixa, a que me estava reservada, e quis guarda-la, para ninguém ma roubar, se alguém descobrisse que eu tinha uma caixa melhor que as outras podiam tirar-ma.
Então, tratei-a, limpei-a e até me pareceu mais bonita e lustrosa trazendo-me ainda mais felicidade, e durante dois anos todos os dias eu abria a caixa e cuidava dela e isso fazia-me sentir mesmo muito feliz, não me importava de ter uma diferente, o importante é que para mim era a melhor de todas.
Até que um dia que ao abrir a caixa ela não quis, cuspiu-me a chave para fora e eu fiquei muito triste, e então nessa altura no meio do desespero para voltar a abri novamente a minha caixa vi outra pessoa que me levava o que eu mais gostava, fiquei enraivecida pensando que andei todo este tempo a cuidar daquele caixa para depois outros ficarem com ela, era a minha caixa, ela abriu-a para ela. Ficando eu sozinha apenas com uma chave velha na mão.
Guardei aquela chave durante algum tempo, esperando que a caixa voltasse para mim, mas não voltou, sentia-me mais sozinha que nunca, e de cada vez que via alguém feliz com a sua caixa de sentimentos vinham-me as recordações do tempo que passei a tentar limpar e a encerar a minha para ela depois me abandonar.
Mas é assim, e embora nos custe, temos de deitar fora a chave velha e procurar uma nova, que sirva noutra caixa... mas será que vale a pena cuidarmos das nossas caixas se nem sabemos se alguém as pode roubar de nós?
Box of Secrets by *UKTara on deviantART
Este post eu dedico ao Rui porque foi ele que me deu a ideia e a inspiração para o escrever. Obrigado!
1 comentário:
Ter algo e n o apreciar, cuidando dele...
não é bom, n se vive o que se tem, ou apenas n se vive, por só nos temos a nós, os outros são uma incógnita por outro lado, muitas desilusões roubam-nos, esvaziam-nos da ilusão que nos move e nos faz ter esperança.
Sabes catarina, aquilo q amamos é sempre diferente, de verdade porque não há só uma verdade...há tantas quantas as pessoas, cada pessoa tem a sua verdades universais há poucas, e se bem q n devamos perder o sentido da realidade, n podemos ignorar as nossas verdades porque são essas que nós sentimos e tu sentiste o teu namorado e aquilo q voces construíram como algo de diferente e só vosso... e era... até acabar.
Não interessa porquê, interessa é gostares de ti o suficiente para quereres coisas boas para ti e essa perda ser um ganho, um momento de avanço para ti como pessoa.
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