Um dos blogues mais bonitos e originais e que merece ser visitado mais do que uma vez, pelas suas curiosidades, historias num mundo magico, videos de musica e cinema, entre muitas outras coisas...
(Dito por um fã)

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O primeiro passo para superar o bloqueio de escritor não é começar a pensar, mas começar a escrever." ~*~ Christopher Rice.

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A Minha Melhor Amiga

Daisypath Friendship tickers
Se eu tenho um contador de namoro, porque não um contador de amizade?? ;)

Namorando...

Daisypath Anniversary tickers
Um dia sem ouvir a tua voz é como descobrir que o mar morreu.

terça-feira, janeiro 31, 2012

Querem me calar

Disseram-me que ando a falar demais, que escrevo coisas que não devia, que tenho de evitar fazê-lo, que não posso escrever por muito que goste de o fazer . Mas como? 
Como posso deixar de escrever o que sinto? Se eu amo escrever.
Como posso deixar de relatar o que me deixa triste ou contente? Se não tenho mais ninguém que me ouça.
É como se quisessem controlar os batimentos do meu coração e torná-lo mecanizado, sempre ao mesmo ritmo como se fosse uma máquina sem qualquer tipo de emoção.
Sim, estão a querer calar-me, mas eu não tenho vontade nenhuma de ficar calada, pois se eu não escrever sufoco, é o ar que respiro. Não foi á toda que fiz um curso de "Escrita Criativa", não é por acaso que consigo criar historias maravilhosas de feiticeiras e princesas, ou baseadas na realidade qual Eça de Queiroz "n'Os Maias", ou ainda poemas melodiosos à Fernando Pessoa ou Bocage. Mas nem só de fantasia vive a minha escrita, também gosto de dar a minha opinião quando lei-o uma determinada noticia num jornal on-line quer seja quando ela me indigna e me revoltar quer seja quando ela me alegra e me orgulha.
Querer que eu não escreva faz-me sentir como se me estivessem a censurar e impedir a minha liberdade de expressão e isso é um direito adquirido da democracia e da sociedade moderna e do qual eu não abdico. Não quero jamais ser como aquelas mulher nas Arábias que têm de andar todas cobertas de roupa e que não podem dar a sua livre opinião sob pena de serem castigadas e mortas. É triste viver numa sociedade assim em que não se pode falar. E eu não aguentaria estar sem escrever, sei que nem todos os dias temos inspiração para o fazer, mas quando temos sabe sempre bem fazê-lo, é como se libertássemos uma parte de nós mesmos. E eu vou escrever até que os dedos me doam!

quinta-feira, janeiro 26, 2012

De bico calado

É um facto que adoro escrever, e que escrevo sempre que me apetece, quando tenho algo em mente ou um acontecimento, seja ele bom ou menos bom, gosto sempre de escrever. Mas parece-me que desta vez escrevi demais, mesmo com os meus cuidados.
Todos os meus posts vão também para o facebook, e julgo que terá sido por aí, que o irmão do João lhe descobriu a careca, como se costuma dizer. E isto é relativo aos posts Aniversário e Escapadela de fim de semana, em que eu falo que ele passou o dia de anos amigo, também a conversa com o meu pai, e depois sobre o fim de semana que passei com o João.
Ele não ficou zangado (acho eu) mas pediu-me para eu ter mais cuidado com o que escrevo e com o que publico, porque ele não se importa que eu escreva, até acha que eu devo escrever no blog, só tenho que ver o que é que ando a publicar no facebook para não lhe causar grandes problemas.
A verdade verdadinha é que como sempre a sensação que poucos lêem de facto o meu blog, e só quem comenta é ele e a minha melhor amiga, não me passou pela cabeça que o irmão pudesse descobrir o blog - o que realmente foi burrice minha, pois se eu tenho o link no facebook, o mais lógico era que despertasse alguma curiosidade, não é? Pois vai daí que ele ontem perguntou-me logo que é que eu tinha ando a escrever porque o irmão dele já lhe tinha feito perguntas para saber se era verdade ou não. Enfim, toda a gente mete a pata na poça de vez enquando, agora só espero é que eles não tenham post o link do blog nos favoritos, senão o mais provavel que não possa mais escrever sobre alguns temas neste blog, coisa que não me deixaria lá muito contente mas se tivesse que ser fazia-se um esforço para conter o impulso da escrita.

segunda-feira, janeiro 23, 2012

Uma escapadela de fim-de-semana

Há coisas que eu ainda estranho, porque se fosse aqui há uns tempos, ou mesmo fosse outra pessoa, eu nunca conseguiria o que tenho conseguido. Este ultimo fim-de-semana, os meus pais deixaram-me passa-lo com o João em Lisboa, fui de comboio no Sábado de manha, ainda vi o pai dele quando cheguei lá a casa, ele ia para a Sertã nesse mesmo dia, só lá tinha ido buscar uns comprimidos e saiu logo. E nós dois ficámos nas nossas sete quintas, como se costuma dizer. 
Ele é que fez o almoço, eu estendi a roupa que ele tinha posto na máquina, e almoçámos juntos. Depois fomos beber o café a casa da avó dele e comer o bolo de aniversário, - sim, porque se bem se lembram ele fez anos dia 19 e veio almoçar fora comigo e com a minha mãe - e estar um pouco na conversa. 
À noite foi ele quem fez o jantar, e eu fui dobrar a outra roupa seca para a mãe dele passar a ferro. Estava muito bom, é óptimo ter um homem que se entende com a cozinha!
Deitamo-mo-nos por volta das 10:00h, mas claro que nao foi para dormir, estivemos a ver TV até ás 11:00h, mas após essa hora ainda tive alguma dificuldade em que ele me deixasse dormir, ele estava mais irrequieto do que é habitual, mas não me estou a queixar, acaba por ser bastante divertido.
No Domingo ficámos quase a manhã toda na cama, o almoço hoje era por conta da avó dele por isso estávamos á vontade. Era bacalhau com natas e estava muito bom e cremoso, diferente do que a minha mãe costuma fazer, para sobremesa havia ananás e café.
Durante a tarde estivemos a ver um filme no quarto, e sem me aperceber adormecemos assim que ele terminou e só acordei já passavam das quatro da tarde. Ele estava ferrado a dormir, nada que uns beijinhos n conseguissem resolver.
O João acompanhou-me até à estação até o comboio chegar - lógico que a minha vontade de voltar não era lá muita -, e assim voltei no Domingo á tarde para casa. Foi um fim-de-semana fantástico e não me importo de o repetir vezes sem conta, e devem imaginem bem porquê, não é?

Futuro

Português: Trilha para as torres de TVImage via Wikipedia
Tenho andado a lutar todos os dias para conseguir uma trabalho, mas parece-me que correr as empresas e enviar currículos não basta. Estou a ficar sem tempo, preciso construir o meu futuro, futuro esse que está com muito nevoeiro mas no qual ainda consigo ver um estúdio de televisão, uma redacção de rádio, onde também existe um marido e filhos e uma casa para governar. Mas para poder tornar tudo isso realidade preciso muito de conseguir um trabalho pois sem isso não posso voltar a estudar - entre outras coisas - e era uma coisa que eu gostava muito.
Não me importo de entrar sem contrato (inicialmente) desde que as pessoas sejam sérias e paguem o valor que for acordado, pelo menos uns 100€ por mês já vai dando jeito. Faço o que houver para fazer, nem seja o arquivo desorganizado do ano passado ou a lavar as escadas do prédio. E podem crer que vou levar isto até ao fim nem que tenha de ir pedir para a porta de igreja ou ir para um qualquer programa da manhã na TV para conseguir ter o meu curso pois é isto que eu quero e que eu gosto de fazer.

Links do meu blog se quiserem ler 

quinta-feira, janeiro 19, 2012

Aniversário

Hoje foi um dia especial, por dois motivos. O primeiro e principal é o aniversário do meu namorado e que veio almoçar a convite da minha mãe. 
Logo de manhã, após ela ter ido levar o meu irmão á escola, fui com ela ás compras enquanto ele não chegava á estação. Só que entretanto apareceu uma senhora, nossa vizinha, que precisava de ir levantar a reforma e como já é costume a minha mãe levá-la, assim que terminámos as compras fomos buscá-la, e apanhar o João que entretanto já esperava na estação. 
Com tantas voltas a minha mãe percebeu que não ir ter tempo para fazer o almoço, já eram onze e tal da manhã, e ela ainda precisava de ir fazer mais umas coisa. Só chegámos a casa depois das 14h da tarde, e como o meu pai não me deixava sair no carro por causa de ter um pneu em baixo, o João acabou por ficar lá em casa e jantar lá.
O segundo motivo é o meu pai, não directamente mas também tem muito a ver com ele, porque ele não me deixa ir viver com o João sem que esteja casada pelo civil, ou seja, solteira não posso sair desta casa. E como não vai ser por um papel que me vou prender, amanhã vou-me informar junto do cartório quais são os procedimentos, e quanto temos que pagar.
A nossa ideia não era exactamente esta, mas apesar da conversa que tivemos com ele nada o demoveu da sua convicção. O que queríamos de verdade era juntar-mo-nos agora, e casar apenas em Setembro porque é uma data especial para mim, mas visto que ele não me deixaria sair daqui até Setembro eu engulo o meu orgulho e caso em qualquer data. 
Causou-me uma certa revolta e uma certa vontade de fazer tudo á revelia dele, porque eu tenho 26 anos, sou adulta e plenamente consciente daquilo que faço, mas só teria a perder porque ele mesmo disse que se fosse assim não contaria mais com a ajuda dele, e como eu preciso disso, vou ter de fazer como ele quer.
Espero que ao menos depois de casada as coisas possam ser mais ao meu jeito e não ao jeito dos meus pais como tem sido desde que me conheço por gente!