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quinta-feira, junho 28, 2012

Empregos vs Curso

 Há muito que me deparo com a exigência das pessoas que me fazem entrevistas de trabalho, alguns mostram-se muito simpáticos, ficamos com esperança e depois assim que saímos da sala mal sabemos se o nosso currículo irá directamente para o lixo ou não. Perante isso tenho sempre cuidado ao elaborar o currículo, no entanto julgo que apenas isso não chega, é necessário ter aquelas qualificações que eles pretendem, não basta apenas apresentar um currículo cinco estrelas, tem de se ser para além disso. Cada vez é mais importante estudar para chegar a um nível acima, o nível que nos abrir aquelas portas que pretendemos.
Há muito que o mal está diagnosticado e o tratamento previsto: o modelo de ensino superior seguido por Portugal nas últimas décadas precisa de ser alterado. Há anos que se fala na necessidade de rever a oferta. Quando se encerra mais um ano letivo e se prepara o seguinte, o tema volta novamente à ribalta por causa da divulgação de dois estudos sobre o assunto - um da Agência de Avaliação e Acreditação do Ensino Superior (A3Es) e outro (mais uma base de dados do que propriamente um estudo) da Direção-Geral do Ensino Superior.

O primeiro mostra que 80% das áreas de estudo em Portugal têm um excesso de vagas e que para as 53 500 disponibilizadas, em 2011, para licenciaturas e mestrados integrados, apenas se registaram 46 642 candidaturas. Quer isto dizer que 6 858 ficaram por preencher.
Se o primeiro nos atesta a existência de irracionalidade e algum descontrolo na criação de cursos, o segundo apresenta-nos dados de uma realidade dolorosa para mais de 108 mil diplomados portugueses (dados do INE, 4.º trimestre de 2011): o desemprego. Ou seja, o País não tem trabalho para um em cada 10 dos mais qualificados elementos da sua mão de obra ativa (ver infografia).
Tendo a empregabilidade dos cursos superiores como o cerne deste seu trabalho, a DGES cruzou as estatísticas do INE e o número de diplomados desempregados inscritos no Instituto de Emprego e Formação Profissional (cerca de 60 mil, ou seja, bastante abaixo das estimativas do INE) com os 571 mil bacharéis, licenciados, mestres e doutorados, produzidos pelo ensino superior nacional nos últimos dez anos.

Fonte: Visão

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