Hoje li uma noticia que me deixou feliz mas ao mesmo tempo alarmada. A noticia dizia que a única solução para Portugal era voltar á moeda nacional, ou seja, o nosso velhinho mas querido Escudo estaria de volta ás nossas carteiras. E isto deixou-me contente porque sempre fui da opinião que o Euro era apenas uma maneira da Europa imitar o Dólar Americano e tentarem fazer aqui uma espécie de Estados Unidos da Europa, e por outro lado sempre fui muito patriota e sempre gostei de todos os símbolos Portugueses. No entanto também fiquei alarmada porque se isso vier a acontecer significa um falhanço total do Euro e da Europa, e temo uma queda dos bancos e dos mercados - se bem que não percebo nada de economia.
A única opção para restaurar competitividade e crescimento na periferia da zona euro é "abandonar o euro, regressar às moedas nacionais e conseguir uma maciça desvalorização nominal e real", considerou o economista Nouriel Roubini num artigo no Financial Times.
Fonte: Jornal i OnlineA reestruturação da dívida “vai acontecer”, garante Roubini, que diz que a questão é apenas “quando (mais cedo ou mais tarde) e como (de forma ordenada ou desordenada)”, algo que, ainda assim, “não vai ser suficiente para restaurar a competitividade e crescimento”.
Se tal não vier a suceder, “os benefícios de [os países] se manterem [na zona euro] serão menores do que os benefícios de a abandonar, por muito atribulada e desordenada que essa saída venha a ser”.
Outra noticia relacionada com este tema também diz que Portugal pode voltar a crescer, eu diria que ele TEM DE CRESCER senão isto nunca mais dá a volta e não há emprego pra ninguém e eu preciso e quero trabalhar.
Roubini deixa em aberto a hipótese de que estas medidas decididas em conjunto com a troika poderão aumentar a recessão que o país vai viver a partir de 2012. O professor da Universidade de Nova Iorque afirmou ainda que, apesar dos problemas financeiros dos países periféricos da zona euro não poderem ser comparados, Portugal, Grécia e Irlanda partilham uma conjuntura. A realidade demográfica, as fracas reformas estruturais e a pouca produtividade das últimas décadas são problemas transversais às economias em crise.
Para Roubini, reformas estruturais que aumentem a competitividade e as exportações são decididamente “parte da solução”. O economista lembrou que estas medidas foram negociadas no Tratado de Lisboa, assinado em 2007.
Fonte: Jornal i online
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