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O primeiro passo para superar o bloqueio de escritor não é começar a pensar, mas começar a escrever." ~*~ Christopher Rice.

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quinta-feira, outubro 14, 2010

Nevoeiro

Acordei envolta em nevoeiro, deitada na relva, no meio do nevoeiro, não consegui ver nada a minha volta, mas uma coisa eu tinha a certeza, não estava no lugar do costume, com as árvores do costume, os cheiros do costume, era um lugar diferente no entanto familiar, porque sabia que já ali tinha estado. Não sei como faço para la entrar, só sei que entro, e depois não sei como sair, preciso sempre de ajuda e por vezes é a Cahill que surge sorridente e abre um portal para mim. Mas hoje não havia sinal dela, nem fadas nem de qualquer ser magico, era um vazio de tudo!

Estava perdida entre dois mundos, não havia fadas nem feiticeiras para me ajudarem...

Subitamente senti-me rodeada de alguma coisa, e não era apenas o nevoeiro, algo mais vivo se escondia nele, algo com dentes e que rosnava por trás dos arbustos. o meu coração pulou, mas eu não os conseguia ver, tinha que me concentrar no som, nos barulhos naquilo que poderia eventualmente existir no meio daquele nevoeiro. Fechei os olhos, fui mudando de direcção e de lugar, ligeiramente, só para ter mais certeza do som... estava a minha frente e abri os olhos, de facto se eu focasse bem, podia ver dois olhos brilhantes, virei-me devagar para lhe dar a intenção que não o tinha visto e comecei a andar. Mas eles sabiam que eu os tinha visto e correram, eu corri, sem olhar para trás, sentia aquelas sombras atrás de mim no nevoeiro tão denso quanto aquela floresta, não choquei contra nenhuma árvore porque não calhou, era muito difícil ver, mas eu não ia parar saber o que é que vinha atrás de mim, pois não tinha um ar muito amistoso, e de certeza que não me queria cumprimentar.
Mais a frente comecei a ouvir espadas, deviam ser pelo menos duas e batiam-se numa batalha, mas eu ainda não as tinha alcançado, talvez algum daqueles guerreiros me ajudasse. As espadas, batiam-se com ferocidade e determinação, sem que eu as conseguisse ver ainda, sentia-me cada vez mais perdida. Vi mais a frente que eram amazonas que lutavam entre si, não eram inimigas parecia apenas um treino.
Alcancei um lago e tive mesmo de parar, continuava sozinha e felizmente as sombras que me perseguiam tinham ido embora. Olhei para o meu reflexo no lago e vi o meu quarto, os cortinados floridos, a escrivaninha apinhada, a roupa em cima da cama, e quando dei por mim também eu estava sentada na cama, descansada a olhar para o espelho do meu guarda-fato...

E vi o Carlos ao pé de mim, vinha tão sedento que nem tive tempo de lhe perguntar o que fazia ali porque ele imediatamente se agarra a mim e me beija, querendo fazer amor comigo. Só me perguntou entre beijos se eu tinha "borrachinhas" e eu disse k sim.
Depois deitou-me na cama e foi a loucura total...

Estou perdida, entre o sonho e a realidade, não sei onde me encontrar e por vezes o sonho parece melhor do que a realidade...

Enquanto ele me beijava, sentia-me confusa, eu sei que anseio por isto, mas é tão estranho, saber que ele acabou comigo e ao mesmo tempo sentir os seus beijos e o seu calor, sentir que ele ainda me ama e que nunca desejou nada disto...

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