Entre as várias versões sobre a procedência da árvore de Natal, a maioria delas indicando a Alemanha como país de origem, a mais aceita atribui a novidade ao padre Martinho Lutero (1483-1546), autor da Reforma Protestante do século XVI. Olhando para o céu através de uns pinheiros que cercavam a trilha, viu-o intensamente estrelado parecendo-lhe um colar de diamantes encimando a copa das árvores. Tomado pela beleza daquilo, decidiu arrancar um galho para levar para casa. Lá chegando, entusiasmado, colocou o pequeno pinheiro num vaso com terra e, chamando a esposa e os filhos, decorou-o com pequenas velas acesas afincadas nas pontas dos ramos. Arranjou em seguida papéis coloridos para o enfeitar mais um tanto. Era o que ele vira lá fora. Afastando-se, todos ficaram pasmos ao verem aquela árvore iluminada a quem parecia terem dado vida. Nascia assim a árvore de Natal. Queria, assim, mostrar as crianças como deveria ser o céu na noite do nascimento de Cristo.
Na Roma Antiga, os Romanos penduravam máscaras de Baco em pinheiros para comemorar uma festa chamada de "Saturnália", que coincidia com o nosso Natal.
As saturnálias eram uma antiga festividade da religião romana dedicada ao templo de Saturno e à mítica Idade de Ouro. Era celebrada todos os 17 de Dezembro. Ao longo dos tempos, foi alargada à semana completa, terminando a 23 de Dezembro. As Saturnálias tinham início com grandes banquetes, sacrifícios, às vezes orgias; os participantes tinham o hábito de saudar-se com o Saturnalia, acompanhado por doações simbólicas. Durante estes festejamentos vinha subvertida a ordem social: os escravos podiam considerar-se temporatiamente homens livres, e como tal podiam comportar-se; vinha eleito, a sorte, um princepe - uma espécie de caricatura da classe nobre - a quem se entregava todo o poder. Na verdade a conotação religiosa da festa prevalecia sobre aquela social e de "classe". O "princepe" vinha geralmente vestido com uma máscara engraçada e com cores chamativas, dentre as quais prevalecia o vermelho ( a cor dos deuses), e podia recordar o nosso Pai Natal.
A Árvore de Natal, desempenha papel importante na data comemorativa do Nascimento de Nosso Senhor. Os relatos mais antigos que se conhecem acerca da Árvore de Natal datam de meados do século XVII, e são provenientes da Alsácia, encantadora província francesa.
Descrições de florescimentos de árvores no dia do nascimento de Cristo levaram os cristãos da antiga Europa a ornamentar as suas casas com pinheiros no dia do Natal, única árvore que nas imensidões da neve permanece verde.
Para os gnósticos, a Árvore de Natal tem uma profunda concordância com as tradições Alquímicas, Cabalísticas e Cósmicas de todas as tradições. Todos os presentes, todos os enfeites, as cores etc., têm um significado profundo e altamente simbólico.
Portanto, ao montar-se a Árvore de Natal, lembre-se de compô-la de acordo com a tradição, criando-a para carregar o ambiente onde ela está com vibrações bastante positivas.
A data sugerida para se montar a Árvore Gnóstica de Natal é preferentemente dia 1º de dezembro.
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