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domingo, abril 01, 2012

Uma nova vida para os cegos

Steve Mahan, um norte-americano que perdeu 95 por cento da visão, saiu de casa, em Sillicon Valley, na Califórnia, sentou-se no banco do condutor de um Toyota Prius coberto de sensores e câmaras e foi encomendar comida mexicana a um restaurante na zona, antes de passar pela lavandaria para recolher a roupa.

"Auto driving." A voz feminina que recebeu Steve Mahan no carro experimental da Google marcou o início da primeira viagem de um passageiro que não está envolvido no projecto da empresa para a construção e comercialização de automóveis que se conduzem a eles próprios.

Estes carros usados nos testes da Google – que começaram em 2010 – têm um sensor no tejadilho, capaz de captar imagens em todas as direcções e construir um mapa tridimensional da área, que inclui a posição de outros veículos. À frente e atrás há sensores de proximidade (como os que alguns carros têm para ajudar nas manobras de estacionamento). No interior, está instalado um sistema de GPS, que inclui os limites de velocidade de cada estrada e toda a informação geográfica que a empresa recolhe através de serviços como o Street View. Há ainda uma câmara, perto do espelho retrovisor, que detecta semáforos e elementos em movimento, como bicicletas e peões.

Este tipo de tecnologia também tem sido desenvolvido por fabricantes automóveis e em ambiente académico, mas está ainda a vários anos de chegar ao mercado. Mesmo os investigadores mais optimistas acham que serão necessários, pelo menos, mais oito anos de trabalho.

Steve Mahan, o primeiro passageiro oficial – que a Google ambiciosamente apresenta no vídeo como o passageiro número 000000001 –, não dispensa o sentido de humor para descrever o que se sente ao volante de um carro que não precisa de ser conduzido: “Olha, mãe, sem mãos!”

Mais a sério, Mahan explica o que esta tecnologia poderia mudar na vida de uma pessoa que, tal como ele, depende de outras para estar onde lhe apetece: “Isto mudaria a minha vida porque me daria a independência e a flexibilidade para ir aos sítios que quero visitar e aos sítios que preciso de visitar”.


Fonte: Publico

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