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O primeiro passo para superar o bloqueio de escritor não é começar a pensar, mas começar a escrever." ~*~ Christopher Rice.

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segunda-feira, agosto 24, 2009

Solário faz tão mal como fumar. Ainda quer ir?

Estudo avisa que bronzeamento artificial é "cancerígeno". Clientes preocupam-se mais com as rugas.
As conclusões da Agência Internacional dos Estudos do Cancro, que colocou o bronzeamento artificial entre os produtos mais cancerígenos, ao lado do tabaco ou amianto, foram desvalorizadas por quem frequenta os solários. "É mais seguro do que apanhar sol na praia. No meu caso, bastam dez minutos para ficar com um tom saudável", diz Ana Sofia, que antes de ir de férias, prepara sempre a pele num centro de bronzeamento. "Nunca mais apanhei escaldões".
Um argumento fomentado pelos solários, e que ganha cada vez mais força entre as mulheres com menos de 30 anos. as principais clientes, mas "falacioso", diz João Abel Amaro, director do Serviço de Dermatologia do IPO de Lisboa. "A radiação das cabines é mais agressiva porque é emitida a uma distância curta da pele. E como não induz o espessamento da camada córnea da epiderme, em vez de preparar a pele para a exposição ao sol, torna-a mais vulnerável".

O estudo provou ainda que a radiação artificial aumenta em 75% o risco de melanoma (tipo de cancro da pele mais grave); um dado "alarmista", segundo Maria José Cardoso, responsável pelo Solarium Foz, porque é preciso ter em conta o "tempo de exposição e tipo de pele do cliente". Além disso, não é qualquer pessoa que se expõe à radiação ultravioleta dos centros de bronzeamento. A legislação portuguesa já proíbe a utilização dos solários por menores de 18 anos, e alguns espaços fazem uma "triagem", impedindo que grávidas, doentes cardíacos ou medicados com fármacos sensíveis à luz artificial "corram riscos", conta Maria José, mas tem dúvidas que os centros de estética ou ginásios com camas de bronzeamento sejam tão cautelosos. "Já perdi clientes que queriam fazer solário todos os dias, e não me arrependo".
Associar a exposição às lâmpadas solares ao tabaco, por mais irrefutável que seja e até tenha o carimbo da Organização Mundial de Saúde, pode não ser suficiente para afastar a clientela mais jovem dos solários. A palavra cancro não assusta ninguém com menos de 30 anos, de acordo com a experiência de João Amaro. São os sinais de envelhecimento precoce, como rugas, sinais e manchas, que levam os portugueses a "desconfiar das radiações artificiais".
Em Portugal surgem 1000 casos de melanoma maligno por ano, um número que tem vindo a aumentar entre a população jovem, tal como outras doenças de pele, "e que antes só surgiam aos 50 anos". E apesar da predisposição genética e o fototipo da pele (classificação da sensibilidade a queimaduras por exposição solar) serem dois dos factores que explicam o melanoma, os solários têm a sua quota parte de responsabilidade. "É um agente acelerador", explica o médico.
Para a dermatologista Margarida Gonçalo, o problema está no facto de os centros de bronzeamento não quantificarem "a dose total que um indivíduo se expõe nas sessões que faz", alerta a secretária-geral da Sociedade Portuguesa de Dermatologia e Venereologia. Razões de sobra para os especialistas separarem estes tratamentos estéticos das máquinas usadas pelos médicos para tratar doenças como psoríase ou acne. Nesses casos, "os raios são doseados em relação ao tipo de pele e problema da pessoa", garante João Amaro.
Quando a estética se sobrepõe aos riscos para a saúde, de pouco valem os estudos. "As jovens, agora, idolatram a Rita Pereira ou a Cláudia Vieira, e elas estão sempre com um tom bronzeado", admite Graça Andrade, booker da Face Models. Apesar de a agência não promover a utilização de solários, há sempre quem exagere. "As raparigas mais novas não ligam se a radiação faz bem ou mal. Só querem um certo tom. É como o tabaco. No maço lê-se que 'fumar mata', mas todas elas fumam", diz. Na L'Agence, evita-se o 'bronze de solário', porque "não é natural, isso reflecte-se no resultado da fotografia", conta João Belo, relações públicas.
A maquilhagem mais escura, assim como os autobronzeadores e a técnica jetbronze (aplicado por micropulverização sobre a pele) são alternativas recomendadas por médicos e sem riscos a longo prazo.

O QUE DIZ A OMS
A Agência Internacional para Estudos do Cancro, que emite recomendações à Organização Mundial de Saúde, classificou as máquinas de bronzeamento artificial como "cancerígenas".
Até agora, as radiações artificiais dos solários estavam classificadas no Grupo 2, o que significava "provavelmente cancerígenas". Os autores do estudo reavaliaram o risco e incluíram-nas no Grupo 1 dos produtos cancerígenos para o homem, ao mesmo nível do arsénico, tabaco, bebidas alcoólicas e radiações solares.

Texto publicado na edição do Expresso de 15 de Agosto de 2009

domingo, agosto 23, 2009

Conjuga-me

Eu sei, tu sabes, nos sabemos que a língua portuguesa por vezes fica enrolada na lingua. Bem, todas as línguas tem lá as suas dificuldades, e ter á mão uma ferramenta online que conjugue verbos da língua portuguesa é fundamental. Aqui está : Conjuga-me.net
Para conjugar basta digitar um verbo no infinitivo e pronto, tá feito.


Twihotels - ajuda a sua viagem a ser um sucesso


O difícil é encontrar o hotel certo na cidade certa pelo preço certo! Mas, igualmente importante é garantir um hotel em que você possa confiar - que tenha sido recomendado por outros.




Até agora, não havia um local com sugestões e recomendações de hotéis para você em primeira mão, sem muita pesquisa e perca de tempo. Twihotels preenche essa lacuna muito bem. O
Twihotels.com é uma aplicação do Twitter que permite fazer consultas de vários hoteis aos membros do Twitter. Uma vez que você tweet o seu pedido de hotel, os seguidores respondem e fornecem recomendações com base em sua experiência neste destino específico.
É claro que hoje em dia a cautela deve ter-se em tudo. Cuidado com nível das informações recebidas e no mais… Bon voyage!

segunda-feira, agosto 10, 2009

Um pouco de Portugal

Condado Portucalense


Presumível bandeira do condado portucalense, derivada do pendão do conde Henrique da Borgonha


Houve, no actual território de Portugal, ao longo do processo de reconquista, dois Condados Portucalenses ou Condados de Portucale distintos: um primeiro, fundado por Vímara Peres após a presúria de Portucale (Porto) em 868 e incorporado no reino da Galiza em 1071, após a morte do conde Nuno Mendes (e que embora gozando de certa autonomia, constituiu sempre uma dependência do reino das Astúrias/Leão/Galiza), sendo sensivelmente equivalente ao actual Entre-Douro-e-Minho). Um segundo, constituído c. 1095 em feudo do rei Afonso VI de Leão e Castela e oferecido a Henrique de Borgonha, um burguinhão que veio auxiliá-lo na Reconquista de terras aos Mouros, tendo também recebido a mão de sua filha Teresa de Leão. Este último condado era muito maior em extensão, já que abarcava também os territórios do antigo condado de Coimbra, suprimido em 1091, partes de Trás-os-Montes e ainda do Sul da Galiza (mormente da diocese de Tui). De notar que Condado é um termo genérico para designar o Território Portucalense, já que os seus chefes eram alternativamente intitulados Comite (conde), Dux (duque) ou Princeps (Príncipe).

Por uma questão de comodidade, aludir-se-á ao longo deste artigo ao primeiro condado portucalense como Condado de Portucale, e ao segundo como Condado Portucalense, dado serem essas as expressões mais consagradas.


Independência de Portugal
Alguns anos mais tarde, em 1096, descontente com as políticas bélicas de Raimundo, Afonso VI entrega o governo do Condado Portucalense ao primo de Raimundo, o Conde D. Henrique de Borgonha, juntamente com a sua outra filha, D. Teresa, passando assim a ser Conde de Portucale.

Deste condado, nasceria o reino de Portugal. D. Henrique governou no sentido de conseguir uma completa autonomia para o seu condado e deixou uma terra portucalense muito mais livre do que aquela que recebera. Aquando a morte de D. Henrique (1112), sucede-lhe a viúva deste, D. Teresa, no governo do condado durante a menoridade do seu filho Afonso Henriques. Inicialmente, o pensamento de D. Teresa foi idêntico ao do seu marido: fortalecer a vida portucalense, conseguir a independência para o condado. D. Teresa começou (1121) a intitular-se «Rainha», mas os muitos conflitos diplomáticos e a influência que concedeu a alguns nobres galegos (principalmente a Fernão Peres) na gerência dos negócios públicos prejudicou o seu esforço de tal maneira a que D. Teresa foi obrigada a abdicar das suas pretensões, e mudar de política.

Aos catorze anos de idade (1125), o jovem Afonso Henriques, com o apoio da nobreza portuguesa, arma-se a si próprio cavaleiro – segundo o costume dos reis – tornando-se assim guerreiro independente. A posição de favoritismo em relação aos nobres galegos e a indiferença para com os fidalgos e eclesiásticos portucalenses por parte de sua mãe, D. Teresa, originou a revolta destes, sob chefia do seu filho, D. Afonso Henriques.

A luta entre D. Afonso Henriques e sua mãe desenrola-se, até que a 24 de Junho de 1128 se trava a Batalha de São Mamede (Guimarães) e D. Teresa é expulsa da terra que dirigira durante 15 anos. Uma vez vencida, D. Afonso Henriques toma conta do condado, declarando-o reino independente, dado que ele era neto de Afonso VI, Imperador de toda a Hispânia, passando a assinar todos os documentos oficiais não como Conde, mas sim como Rei.

Nascia, pois, em 1139, o Reino de Portugal e sua primeira dinastia, com o Rei Afonso I de Portugal (D. Afonso Henriques). Só a 5 de Outubro de 1143 é reconhecida a independência de Portugal pelo rei Afonso VII de Leão e Castela, no Tratado de Zamora, assinando-se a paz definitiva. Desde então, D. Afonso Henriques (Afonso I) procurou consolidar a independência por si declarada. Fez importantes doações à Igreja e fundou diversos Conventos. Dirigiu-se ao Papa Inocêncio II e declarou Portugal tributário da Santa Sé, tendo reclamado para a nova monarquia a protecção pontifícia. Em 1179 o Papa Alexandre III, através da Bula Manifestis Probatum, confirma e reconhece a Portugal como país independente e soberano protegido pela Igreja Católica.
Na continuação das conquistas procurou também terreno ao sul, povoado, até então, por Mouros e, após ver malograda a primeira tentativa de conquistar Lisboa em 1142, feito que só conseguiu realizar em 24 de Outubro do mesmo ano, após conquistar Santarém no dia 15 de Março com o auxílio de uma poderosa esquadra com 160 navios, e um contingente de 12 a 13 mil cruzados que se dirigiam para a Terra Santa.

Proclamação da República Portuguesa


 


A bandeira de Portugal após a proclamação da República


O movimento revolucionário de 5 de Outubro de 1910 deu-se em natural sequência da acção doutrinária e política que, desde a criação do Partido Republicano, em 1876, vinha sendo desenvolvida por este partido, cujo objectivo primário cedo foi o da simples substituição do regime.
A Ao fazer depender o renascimento nacional do fim da monarquia o Partido Republicano punha a questão do regime acima de qualquer outra. Ao canalizar toda a sua acção política para esse objectivo o partido simplificava grandemente o seu fim último, pois obtinha ao mesmo tempo três resultados: demarcava-se do Partido Socialista, que defendia a colaboração com o regime em troca de regalias para a classe operária; polarizava em torno de si a simpatia de todos os descontentes; e adquiria uma maior coesão interna, esbatendo quaisquer divergências ideológicas entre os seus membros.
A 5 de Outubro de 1910 estalou a revolta republicana que já se avizinhava no contexto da instabilidade política. Embora muitos envolvidos se tenham esquivado à participação — chegando mesmo a parecer que a revolta tinha falhado — esta acabou por suceder graças à incapacidade de resposta do Governo, que não conseguiu reunir tropas que dominassem os cerca de duzentos revolucionários que na Rotunda resistiam de armas na mão.
A Proclamação da República Portuguesa foi o resultado da Revolução de 5 de Outubro de 1910 que naquela data pôs termo à monarquia em Portugal.


Estado Novo

Estado Novo é o nome do regime político autoritário e corporativista de Estado que vigorou em Portugal durante 41 anos sem interrupção, desde 1933, com a aprovação de uma nova Constituição, até 1974, quando foi derrubado pela Revolução do 25 de Abril. Ao Estado Novo alguns historiadores também chamam "II República", embora tal designação jamais tenha sido assumida pelo próprio regime.

A designação oficiosa "Estado Novo", criada sobretudo por razões ideológicas e propagandísticas, quis assinalar a entrada numa nova era, aberta pela Revolução Nacional de 28 de Maio de 1926, marcada por uma concepção antiparlamentar e antiliberal do Estado. Neste sentido, o Estado Novo encerrou o período do liberalismo em Portugal, abrangendo nele não só a Primeira República, como também o Constitucionalismo monárquico.

Como regime político, o Estado Novo foi também chamado salazarismo, em referência a António de Oliveira Salazar, o seu fundador e líder. Salazar assumiu o cargo de Ministro das Finanças em 1928, tornou-se, nessa pasta, figura preponderante no governo da Ditadura Militar já em 1930 (o que lhe valeu o epíteto de "Ditador das Finanças") e ascendeu a Presidente do Conselho de Ministros (primeiro-ministro) em Julho de 1932, posto que manteve até ao seu afastamento por doença em 1968. A designação salazarismo reflecte a circunstância de o Estado Novo se ter centrado na figura do "Chefe" Salazar e ter sido muito marcado pelo seu estilo pessoal de governação. O Estado Novo, todavia, abrange igualmente o período em que o sucessor de Salazar, Marcello Caetano, chefiou o governo (1968-1974). Caetano assumiu-se como "continuador" de Salazar, mas vários autores preferem autonomizar este período do Estado Novo e falar de Marcelismo. Marcello Caetano ainda pretendeu rebaptizar publicitariamente o regime ao designá-lo por Estado Social, "mobilizando uma retórica política adequada aos parâmetros desenvolvimentistas e simulando o resultado de um pacto social que, nos seus termos liberais, nunca existiu", mas a designação não se enraizou.

A Ditadura Nacional (1926-1933) e o Estado Novo de Salazar e Marcello Caetano (1933-1974) foram, conjuntamente, o mais longo regime ditatorial na Europa Ocidental durante o séc. XX, estendendo-se por 48 anos.

 

Monumento aos Descobrimentos

O monumento original foi encomendado pelo regime de António de Oliveira Salazar aos arquitectos Cottinelli Telmo (1897-1948) e Leopoldo de Almeida (1898-1975), para a Exposição do Mundo Português (1940), e desmontado em 1958.
 


O actual, uma réplica do anterior, foi erguido em betão com esculturas em pedra de lioz, erguendo-se a 52 metros de altura. Foi inaugurado em 1960, no contexto das comemorações dos quinhentos anos da morte do Infante D. Henrique, o Navegador.

O Monumento aos Descobrimentos, popularmente conhecido como Padrão dos Descobrimentos, localiza-se na freguesia de Belém, na cidade e Distrito de Lisboa, em Portugal.

Em posição destacada na margem direita do rio Tejo, o monumento foi erguido para homenagear os elementos envolvidos no processo dos Descobrimentos portugueses.




Retirado de Wikipédia
http://pt.wikipedia.org/wiki/Condado_Portucalense
http://pt.wikipedia.org/wiki/Estado_Novo_%28Portugal%29
http://pt.wikipedia.org/wiki/Monumento_aos_Descobrimentos

Magia branca

Muito se fala em "magia branca" ou "magia negra", mas devemos começar avisando que estas são denominações utilzadas por aqueles que são totalmente leigos no assunto. A Magia é uma só, não tendo cor alguma, não sendo "boa" ou "má". O que importa é o uso que se faz dela.
Por exemplo: uma faca pode ser utilizada para cortar um pão e servir de alimento, assim como pode ser utilizada para ferir alguém. Em ambos os casos, a culpa foi da faca? Não, ela serviu apenas como instrumento para que determinada ação fosse realizada.
Assim é com a Magia. Uma bruxa deve saber trabalhá-la em sua totalidade. Para saber abençoar, você deve saber amaldiçoar, e vice-versa. Ou seja: para fazer o bem, você deve saber fazer o mal e por aí vai. Isso não significa que você deva causar mal a alguém, de maneira alguma, mas aprender que não existem tais dualidades; não existe o "bem" e o "mal". Não dá para praticar "magia do bem", assim como não dá para praticar "magia do mal". Se ouvir alguém dizer a você que é uma "bruxa do bem" ou "do mal", fuja correndo! Com certeza trata-se de mais um charlatão desses que vemos por aí aos montes! (in Dica de Bruxas)

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sábado, agosto 01, 2009

Saint-Exupéry mais vivo do que nunca aos 65 anos após sua morte

A morte do autor de O Pequeno Príncipe, num acidente de avião ao largo da costa de Marselha, tem permanecido um mistério há mais de sessenta anos.
E cada um tem o seu Pequeno Príncipe. Os Estados Unidos tiveram Michael Jackson, e a França teve o Saint-Exupéry. Duas épocas, dois estilos, mas dois ícones mundialmente reconhecidos. E a cidade de Marselha, celebrou na sexta -feira, dia 31 de Julho, o 65º aniversário de sua morte.

Renomado por seus diversos jogos de jornalista, escritor, aventureiro e aviador, Antoine de Saint-Exupery é um emblema do mundo: na França, é claro, mas também no Japão, Marrocos, Canadá, Brasil, Mali e até no Congo. “Ele está presente em mais de 25 países através de associações comerciais, hospitais, escolas, empresas e ONGs”, disse Olivier d’Agay, diretor da Associação Antoine de Saint-Exupéry - d’Agay é sobrinho do grande escritor.
A sua lenda nasceu naturalmente em torno de sua obra, O Pequeno Príncipe , foi traduzido em mais de 200 línguas. Um recorde no mundo da edição. Saint-Exupéry também marcou o mundo da literatura através de suas obras Vôo Noturno, Cidadela e Terra dos Homens. Mas acima de tudo a sua morte em 31 de Julho de 1944, manteve o mito em torno do aventureiro.

Na manhã , às 8 h e 45, Antoine de Saint-Exupéry descolou no seu P-38 do aeródromo de Bastia, na Córsega, para uma missão no sul da França, em plena segunda Guerra Mundial. Infelizmente, esta viagem foi a sua última.

Desaparecido há mais de sessenta anos, foi até 7 de Setembro de 1998 que o inquérito foi apagado. Um pescador encontrou milagrosamente as roupas do escritor. A História acelera em 2000, quando o arqueólogo mergulhador Luc Vanrell identifica em Marselha, perto da ilha de Riou, os destroços do seu avião.

Mas não há ainda evidências para explicar as causas do acidente. Em Março de 2008, a cortina finalmente ergue sobre o desaparecimento do famoso aviador: um antigo piloto da Luftwaffe, Horst Rippert, alega ter abatido um avião do tipo P-38 Lightning em 31 de julho de 1944 na área onde Saint-Exupéry se encontrava.

Mas o fim do “mistério Saint-Ex” não é renovado pelo sucesso a ser experimentado pelo escritor. No Japão, por exemplo, 400.000 pessoas por ano visitam o museu que é dedicado a Hakone, 100 km ao sul de Tóquio. “Os japoneses são apaixonados por Saint-Exupéry”, diz Olivier d’Agay. O fabricante de hardware Toshiba organiza exposições sobre o desenvolvimento sustentável com o emblema do Pequeno Príncipe “.

A empresa francesa Veolia decidiu também navegar na imagem do Pequeno Príncipe.
O herói de Saint-Exupéry tornou-se um ícone do desenvolvimento sustentável. “Mesmo a ONU decidiu fazer dele um embaixador virtual - a primeira vez na história da organização - para Crianças e ecologia.

“Seu trabalho tem agora o seu pleno significado. Saint-Ex foi um visionário, ele está agora totalmente moderno “, diz François d’Aga.