Já há muito que perdi a conta aos anos que não fazia uma visita ao Zoo de Lisboa, hoje foi o dia, foi a família toda e o João a acompanhar.
Eu fui ter com ele logo cedo porque ele não se calava se eu não fosse almoçar com ele, os meus pais vieram depois e deixaram o carro no bairro, á sombra. E lá fomos nós de marmita na mão a pé até ao Zoo, a minha mãe ainda nem ia a meio do caminho e já se estava a sentir cansada, e aquilo até fica perto, o meu pai ia á frente, parecia um rapaz pequeno de boné e maquina fotográfica no cinto dos calções.
Chegados á porta eis e primeira novidade, as bilheteiras não eram ali, vai-se lá saber há quanto tempo é que mudaram de sitio, o guarda informou que estavam mais á frente, passámos toda a zona dos restaurantes até vermos umas barraquinhas muitos semelhantes ás portagens, eram as bilheteiras.
Faltava pouco mais de meia hora para ver os golfinhos, mas a fila já era enorme, e atrás de nos ainda cresceu mais, não parava! O sol estava bastante quente e não havia sombras, felizmente todos tinham-mos chapéu na cabeça, até a minha mãe, que não gosta muito, tinha um. Eis que a fila começa a andar, já não era sem tempo.