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O primeiro passo para superar o bloqueio de escritor não é começar a pensar, mas começar a escrever." ~*~ Christopher Rice.

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sábado, março 31, 2012

Um susto de primeira... mas irreal

Já há algum tempo que não acordava tão assustada depois de um sonho destes, o lado bom é que não foi com o João mas sim com o meu carro, o meu Boguinhas, o meu Fiat Punto verde que eu tanto amo mesmo tendo 16 anos, quase 17, e que já me acompanhou em tantas viagens e aventuras.
Pois bem, sonhei que estava muito tranquila na minha casa em Belas, e que ia ter uma entrevista de emprego - sim a entrevista era mesmo lá em casa - quando o homem chega faz-me a entrevista e no final diz-me que teve de vir de boleia e não tinha como voltar, e perguntou se eu lhe emprestava o meu carro - curiosamente as chaves dele estavam em cima da mesa de centro - e eu aceitei, vai-se lá saber porquê.

O sonho muda e vejo-me na casa dos meus pais a tentar tirar um outro carro da garagem, só que ele não pega, nem que todo o Universo conspirasse para isso acontecer. Eu acelero, acelero, mas assim que páro ele desliga-se e só deita fumo. Era um Fiat Uno branco - a minha mãe teve um - e estava todo podre e cheio de ferrugem. E quem é que me está a ajudar a tentar por o carro a funcionar? O João. Só podia não é? 
O carro lá trabalha durante uns minutos, mas depois os pedais começam a incendiar-se, eu saio, e todo ele está queimado e ainda com chamas que eu tento apagar com um trapo velho, ao dar a volta ao carro reparo que na traseira tem um buraco enorme, o deposito da gasolina estava roto e ela toda espalhada, e então desisto. Começava a ficar desesperada com o carro, pois aquele não tinha cura e outro sabe-se lá onde estaria - supostamente no meu sonho ja se tinham passado muitos dias - eu estava aterrorizada porque tinha sido uma tonta em dar as chaves do carro e não podia contar nada aos meus pais. Depois lembrei-me que tinha os documentos do carro na mala, então ia fazer queixa para que ele me devolvesse o carro.
O mais estranho do sonho é que depois vejo-me o meu quarto - como se ele fosse uma sala de reuniões - a falar com supostos colegas daquele a quem eu tinha emprestado a chaves, dizendo-me que iriam falar com ele sem falta. 
Eu estava mesmo super assustada e mortinha por ter o meu carro de volta, só que nisto acordei e finalmente consegui a por a cabeça no lugar, estou em casa, não emprestei o meu carro a ninguém, e ele está sossegadinho na garagem.

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