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sexta-feira, janeiro 21, 2011

Kathleen Kinkel e o Caçador de Sonhos

NOTA: Este pequeno excerto faz parte do terceiro volume de um romance que eu própria escrevi e o qual ainda não terminei, no entanto gostava muito de ver estas histórias transformadas em livro num expositor de uma Fnac ou de um Bertrand.


No ano 700 a.C. Zeus, o Senhor dos Raios e dos trovões, incumbiu Neptuno de ser o deus dos sete mares ao que este aceitou a tarefa de bom agrado, fez uma longa, demorada e respeitosa vénia ao líder dos deuses, que também era seu irmão mais novo e calmamente saiu da sua presença e desceu o Olimpo durante a noite disfarçado de um normal habitante da terra. Ao chegar ao mar mediterrâneo molhou os seus pés e cresceram-lhe escamas nas pernas, a sua longa barba e os seus longos cabelos cor de neve tornaram-se azulados e também todo o seu corpo mudou para um tom azul-marinho. Neptuno avançou e mergulhou um dos braços para alcançar um esplendoroso tridente dourado que lhe concedia os poderes para poder governar os mares, avançou mais até a agua lhe chegar á cintura e as suas pernas deram lugar a uma longa cauda e nos punhos surgiram barbatanas que lhe permitiam nadar com maior velocidade.
Os anos foram-se passando ás centenas quase como se fossem dias. Neptuno tinha o seu palácio aquático situado na ilha com o mesmo nome, Atlântida, um ilha enorme do tamanho do distrito de Lisboa, composta por outras pequenas ilhas também elas com a dimensão de Sintra ou de Queluz.
Neptuno governava com mão firme, criando alguma espécie diferente de peixe que ia colorindo o oceano, e ano após ano Neptuno organizou a fauna e flora marinha de modo a existir um equilíbrio natural. No entanto, após criar tudo o que havia para ser criado, começou a sentir algo que nunca sentira antes em toda a sua vida como deus. Sentia se só, via o seu palácio vazio, apenas com alguns peixinhos pequenos que vinham em busca do planton para se alimentarem ou dos corais para se esconderem ou se reproduzirem.
Um dia, em inícios de Verão no hemisfério norte, Neptuno volta ao Olimpo para ter uma conversa particular com Zeus que convivia alegremente com a deusa Hera e o seu mensageiro, Hermes. Este avisou Zeus de que Neptuno estava neste momento a subir o Olimpo.

Neptuno entrou na luxuosa sala decorada com nuvens. E pediu a Zeus para ter uma conversa particular. Este levantou-se do seu colchão de nuvens aproximou-se e estalou os dedos fazendo surgir uma parede que os separou da deusa e do mensageiro alado. 
- Diz-me Neptuno, meu irmão. O que te trás ao Olimpo?
- Zeus, eu lamento imenso ter saído do mar sem o teu consentimento mas acontece que eu não me sinto bem lá em baixo.

Zeus vira-se para o irmão e com muita delicadeza retira-lhe algumas escamas das penas, Neptuno quase não sente porque a ferida sara de imediato, corta lhe uma madeixa do cabelo comprido que volta no mesmo instante a crescer até ficar do tamanho que estava, seguidamente Zeus faz Neptuno chorar e junta as suas lágrimas ao que já retirou dele e envolve tudo numa fina manta de nuvens que ele molda como se fosse uma massa de bolo, por fim agarra num manto cor de jade e envolve a sua criação a coloca-a nos baços de Neptuno que olha incrédulo.

- Zeus... eu não posso aceitar isto. É tão, pequena e tão frágil. E o mar é tão perigoso. Cuida dela, por mim, o Olimpo é mais seguro.
-  Mas é que nem penses! - gritou Zeus quase furioso.
De súbito um choro de bebé ouviu-se por todo o Olimpo e todos o deuses e deusas acorreram para ver o que se passavam. Neptuno tinha uma criança no colo e tinha acordado para o mundo e algo naquele choro fez Neptuno sorrir como um pai com o seu primeiro filho no colo.
-  Então irmão. Vais cria-la ou não?
- Claro Zeus. Será uma nova alegria para o mar e para mim.
- E como lhe vais chamar?
- Iana...

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